O Governo do Timor-Leste tem a intenção de utilizar os lucros de seus poços de petróleo e gás para criar um sistema de defesa com mísseis apoiado por uma força de 3 mil soldados, segundo afirma hoje o jornal "The Australian".
Sydney, 8 jun (EFE).
O jornal cita como fonte uma cópia de um relatório que circula em nível diplomático. No texto, o Governo timorense estabelece uma agenda para seus programas militares nos próximos 20 anos.
O relatório prevê a criação de um Exército de 3 mil soldados nos próximos 10 anos e considera a possibilidade de recrutamento obrigatório.
Segundo o jornal, o plano recebeu assessoria de Portugal e da Malásia. Ele foi exposto no Relatório Força 2020, que recomenda uma pequena força naval com capacidade para usar mísseis apoiada por helicópteros.
O sistema de segurança teria como objetivo principal proteger as jazidas de gás e petróleo no Mar do Timor, que separa o país da Austrália. Assim, não seria mais preciso depender das forças estrangeiras, que se encarregam da segurança interna desde a onda de violência do ano passado.
"Quando emerge um conflito inesperado no que o Timor não pode permanecer neutro nem participar com suas forças, sua soberania nacional e sua independência está
A avaliação do jornal é de que o plano é "uma bofetada na Austrália", que gastou US$ 700 milhões nos últimos 12 meses em ajuda na área de segurança.
No entanto, os especialistas em Defesa consultados pelo jornal questionaram a capacidade para desenvolver o sistema por parte do Timor, um dos países mais pobres do mundo e com uma crise política ainda em cicatrização.
Fonte: Último Segundo
Data: 08-06-07
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